Incoerências e inconstâncias
Será que por estarmos com o estado de espírito em baixo justifica passarmos por amigos e não dar-lhes a devida importância ou atenção, pelo menos aquelas com que os acostumamos?
Será que podemos dar-nos ao luxo de tratarmos as pessoas consoante nossa vontade e estarmos à espera que o outro entenda porque, como amigo, é o seu dever entender, e mais do que isso, deverá aguardar até ficarmos bem-dispostos e disponíveis outra vez?
Será que na amizade podemos tolerar a inconstância de tal modo a sentirmo-nos magoados e rejeitados mesmo que por instantes, e deixarmos dúvidas e questões cercarem a nossa mente sobre a nossa importância para quem gostamos?
Uns dias somos grandes, noutros somos minúsculos e quase mesmo invisíveis mas o sorriso impera pois não sabemos as razões...seremos lorpas por continuar a sorrir?
Será que não merecemos uma justificação para um dia sermos importantes e no dia a seguir sermos apenas mais uma mancha na multidão? Ou será que, por isso acontecer, deveriamos convencer-nos que a nossa importância é tão relativa como o estado de espírito?
a amizade engole alguns "sapos"... mas não o desprezo. Todos temos direito a dias menos bons, mas daí a admitir que nos tratem como uma peça de roupa: dia uso. dia nao uso! não...
ResponderEliminardigo eu!
Wooww gostei imenso Sílvia :)
ResponderEliminar"Uns dias somos grandes, noutros somos minúsculos e quase mesmo invisíveis mas o sorriso impera pois não sabemos as razões...seremos lorpas por continuar a sorrir?" Esta parte fez-me pensar tanto...
Ju: claro que sim, todos temos direito a dias menos bons e se não temos vontade de sorrir não sorrimos. Os amigos entenderão isso. Só não podemos é destratar quem gosta de nós.
ResponderEliminarGabriela: Obrigada! :)
Gosto quando contribuo para uma reflexão! :)
São boas questões! E situações que me parece já terem acontecido a todos pelo menos uma vez...
ResponderEliminarO ser humano nem sempre é fácil de entender...
É complicado...
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