"Falta-me a inspiração dos teus ombros sobre o meu corpo, a segurança do cheiro da tua pele, a tua cara a dormir na almofada ao meu lado, tranquilo e belo como um querubim. Faltam-me o teu tempo e a tua respiração. Faltam-me a tua mão na minha quando ando na rua. Fazes-me falta, meu amor, e a falta que me fazes não se resgata nas palavras, nas esperas, na conjugação estoica do verbo aceitar."

Margarida Rebelo Pinto em Pessoas como nós

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