O peso da alma

Ontem, numa conversa deveras interessante, disseram-me um facto que desconhecia. Pelos vistos, e a ciência comprova-o, quando morremos o nosso corpo fica 20gr mais leve. Alguns acreditam que se trata do peso da vida a abandonar o nosso corpo ou peso da alma ou da consciência que se liberta. Verdade ou não, não deixa de ser algo agradável de pensar-se, não na morte como é evidente, mas na existência da alma, na hipótese de que podemos não ser apenas matéria e que o brilho que trazemos no nosso olhar transcende o palpável. Algo existe em nós que nos faz ser quem somos. Gosto de pensar que não somos apenas cérebro ou mente, que as emoções que carregamos, o nosso eu, não se limitam ao que apenas vemos e ao que a sociedade pensa que define-nos. Uma visão talvez demasiado romântica da existência mas que, quando transportada para os nossos relacionamentos, connosco e com e os outros, faz uma grande diferença.
Aproveito, assim, para hoje dizer olá aquela pessoa que nunca me abandonou e nunca me abandonará, que fará para sempre esta caminhada comigo e com quem poderei contar sempre: EU!

Comentários

  1. Sobre este tema, aconselho-te vivamente a veres um filme fantástico com Sean Penn e Naomi Watts: «21 Gramas», de Alejandro González Iñarritu. Se quiseres ler uma crítica ao filme, fica aqui o ´link' que poderás copiar:

    http://7arte.net/cgi-bin/c_critica.pl?id=Joaquim%20Lucas-02006

    Beijo.

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  2. Também gosto de pensar dessa forma!
    Acredito até que quando não estamos bem é talvez porque o nosso corpo não está devidamente ligado à nossa alma, havendo ali certos desencontros.
    Quando os dois estão em completa sintonia estamos no nosso melhor!

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  3. Completa sintonia?!? Será mesmo possível? Hmm...

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  4. Gosto de acreditar que sim!
    Não estou a falar em perfeição, nada o consegue ser, mas naquela sintonia que nos faz estar bem!

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