Recomendo
Christopher Moore é conhecido pelas histórias dementes, que cruzam elementos de fantástico e horror.
Neste, o melhor amigo de Jesus Cristo (Jesua no livro), Biff, descreve episódios da infância e da adolescência, duas fases da vida do Messias que escasseiam em testemunhos. Ressuscitado por um anjo (o mesmo que terá por engano acordado os mortos em O Anjo Mais Estúpido), dedica-se agora num quarto de hotel a escrever a sua versão dos acontecimentos, enquanto o anjo passa os dias a ver televisão, acreditando que as telenovelas e filmes do homem aranha são histórias reais.
Biff, filho de um pedreiro, pensa em seguir, não a profissão do pai, mas talvez a de idiota da aldeia, que entre os cães vive despreocupado alimentando-se de restos. Jesua é o filho mais velho de Maria, tida como louca na povoação, que pratica a ressurreição desde pequeno. Cedo Biff e Jesua se tornam amigos, formando um triângulo com Madá, uma rapariga que os segue nas aventuras de criança.
Mas ainda que pouco mais sejam que crianças, a responsabilidades naquela época começavam cedo, e quando Madá é obrigada a casar, Biff e Jesua partem em busca dos três Reis Magos. Idiota, mas amigo leal e sarcástico, Biff é a companhia perfeita para Jesua, demasiado inocente e crente na bondade de pessoas. Jesua irá não só dominar a sabedoria dos três Magos, como integrá-la numa única sabedoria.
Contra bandidos e demónios, sucedem-se os episódios absurdos que explicam como Jesua terá adquirido a capacidade de multiplicar os alimentos, ou como o coelho se associou à Páscoa. Por outro lado, se Jesua se abstém de pecar, Biff dedica-se a pecar para bem do amigo, descrevendo, por exemplo, como é estar com uma mulher.
Num formato mais longo que O Anjo Mais Estúpido, Cordeiro, o Evangelho segundo Biff possui igualmente várias partes cómicas, centradas em Biff, uma personagem de carácter imperfeito, com a qual simpatizamos, e com a qual partilhamos alguns pontos de vista. Irónica e cómica, esta é uma história de tom leve que não dispensa inteligência na forma como é apresentada: uma agradável surpresa.
Neste, o melhor amigo de Jesus Cristo (Jesua no livro), Biff, descreve episódios da infância e da adolescência, duas fases da vida do Messias que escasseiam em testemunhos. Ressuscitado por um anjo (o mesmo que terá por engano acordado os mortos em O Anjo Mais Estúpido), dedica-se agora num quarto de hotel a escrever a sua versão dos acontecimentos, enquanto o anjo passa os dias a ver televisão, acreditando que as telenovelas e filmes do homem aranha são histórias reais.
Biff, filho de um pedreiro, pensa em seguir, não a profissão do pai, mas talvez a de idiota da aldeia, que entre os cães vive despreocupado alimentando-se de restos. Jesua é o filho mais velho de Maria, tida como louca na povoação, que pratica a ressurreição desde pequeno. Cedo Biff e Jesua se tornam amigos, formando um triângulo com Madá, uma rapariga que os segue nas aventuras de criança.
Mas ainda que pouco mais sejam que crianças, a responsabilidades naquela época começavam cedo, e quando Madá é obrigada a casar, Biff e Jesua partem em busca dos três Reis Magos. Idiota, mas amigo leal e sarcástico, Biff é a companhia perfeita para Jesua, demasiado inocente e crente na bondade de pessoas. Jesua irá não só dominar a sabedoria dos três Magos, como integrá-la numa única sabedoria.
Contra bandidos e demónios, sucedem-se os episódios absurdos que explicam como Jesua terá adquirido a capacidade de multiplicar os alimentos, ou como o coelho se associou à Páscoa. Por outro lado, se Jesua se abstém de pecar, Biff dedica-se a pecar para bem do amigo, descrevendo, por exemplo, como é estar com uma mulher.
Num formato mais longo que O Anjo Mais Estúpido, Cordeiro, o Evangelho segundo Biff possui igualmente várias partes cómicas, centradas em Biff, uma personagem de carácter imperfeito, com a qual simpatizamos, e com a qual partilhamos alguns pontos de vista. Irónica e cómica, esta é uma história de tom leve que não dispensa inteligência na forma como é apresentada: uma agradável surpresa.
Comentários
Enviar um comentário