Paciência precisa-se!

Tem alturas em que a paciência é levada ao limite.
Até considero-me algo paciente apesar de ter consciencia que já fui mais, mas também que já fui muito menos! O tempo ajuda-nos a ganhar uma certa consciência relativamente ao mundo e a nós mesmo e vamos aprendendo que grande parte das coisas na vida é conseguida com calma e serenidade.
E é isso que peço, calma e serenidade na minha vida, no meu corpo e na minha mente. Peço porque está difícil de consegui-lo! Meu único refúgio tornou-se no sítio mais insuportável à face da terra. Já não tenho meu canto, meu espaço, minha concha para puder refazer-me da agitação do dia, para meditar, para descansar e ouvir-me um pouco.
Consequentemente vejo-me na obrigação de distrair-me fora, em actividades que também posteriormente vão pedir-me descanso. Não sei quanto tempo mais aguentarei neste contínuo stress, agitação, barulho. Mantenho-me no silêncio mas ao mesmo tempo demonstro o meu descontentamento por ver tantas coisas erradas acontecerem ao mesmo tempo.
A solução eu sei, coloca-la em prática é que não é fácil e talvez por isso sinto-me neste beco sem saída, presa e sufocada.
Meu optimismo diz-me constantemente que não estou num beco, que há saída e que eu consigo ver a luz a passar pela brecha que permitir-me-á libertar-me mas preciso de mais apoio e força emocional, racional para colocar as mãos à obra! Onde vou buscá-los? Preciso meditar sobre o assunto. Mas onde?

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