Claro que sim! Mas nem sempre é fácil aprender a amar da forma mais correcta, aquela em que amamos sem sufocar, sem deixar de respeitar o espaço da outra pessoa.
Há uns tempos vi um filme... "ABC da sedução" (acho que não me engano no nome...) que abordava aquilo que pensamos ser o "amor". Tu questionas se é possivel "aprender a amar"... não sei se "aprender" é o termo correcto, mas tb é o q me surge :) Sem contar mt do filme (pode haver quem queira ir ver :)) há uma parte em que o actor principal diz qq coisa do tipo: "achas que para conhecer uma mulher o homem quer saber da questão sentimental ou intelectual para alguma coisa!? Nós olhamos e vemos se tem boas mamas, bom rabo e depois vem o resto". Que dureza... mas foi no filme :) O "amor", na minha opinião, é um sentimento demasiado forte para se dizer a alguém sem saber se é mesmo "poderoso" aquilo que se sente. O tal "aprender" acontece quando a relação ultrapassa a fase do "carnal", qd as pessoas se "abrem" ao outro, ao desafio, se vão conhecendo, partilhando e, acima de tudo, criam uma empatia e amizade. A Patricia disse: "não me parece". Eu acho q o q temos é de tentar "decobrir" qual a palavra que "explica" o processo que estamos a descrever como "aprendizagem"... e que difícil que isso é... PS: Gimbras, um "amor" sem "paixão" deve ser uma valente seca :) bom texto no teu blog ;)
Bjs e abraços... Agora, coisa pessoal, só prá Silvia Maria... Beijo grande :)
P, mas que ensinamento este! Concordo quando dizes que o amor acontece quando a relação passa a fase do carnal. É verdade! Que veia sentimental!! Gostei! Beijo grande
Concordo com o P. O amor acontece quando se passa a fase do carnal.
No entanto, pergunto: e se essa ultrapassagem se suceder antes mesmo de chegar à fase carnal? Ou seja, se nos apaixonarmos pela pessoa e só depois pelo corpo? (Também não sou ingénuo em acreditar que só se alimenta a alma e não se olha para o corpo...)
Eu entendi o "aprender" como forçar-se a gostar de alguém. Jamais como "saber" que estamos a amar. Se fosse assim, daria outra explicação.
P.: Aquela minha ideia de amor sem paixão... parece-me que não entendeste bem. Apenas quis dizer que, para mim, amor é muito mais que paixão. Paixão é fugaz, Amor é duradoiro. Tal e qual, eu explico por aqui: http://gimbras.nofuturo.com/paixao-vs-amor
Acreditas mesmo ser possível amar alguém antes de chegar à fase carnal? Não terias receio de amar apenas uma ideia que estivesses a fazer de alguém? Deixavas de amar se a ideia não correspondesse?
Apender no sentido de ir construindo ao longo do tempo...
Que entendes por "fase carnal"? Eu entendo-a por "sexo". Se for "sexo", então, claro, pode-se amar antes de passar a isso.
Se "fase carnal" for "ver" a pessoa, podíamos analisar o caso da prespectiva de um cego. Ele também não vê, mas consegue amar.
Se for ver, estar, conviver com a pessoa, isso será diferente. Todos nos podemos apaixonar platonicamente, mas só com a convivência do dia-a-dia, a partilha, o apoio, o conhecer como a outra pessoa reage em diversas situações, como trata os próximos, como interpreta o mundo e lida com vida é que se poderá chegar a amar.
Se "aprender" é ir contruir ao longo do tempo... claro que é possível, pois só ao longo do tempo vamos percepcionando tudo o que referi no parágrafo anterior.
Fase carnal não tem necessáriamente de ser sexo, entendo-a sim como atracção física, ver, apreciar e gostar do que vê e só depois ir conhecendo a pessoa no seu íntimo, a sua personalidade. Não é necessário passar à prática!
Claro que um cego consegue amar, se calhar até é um previlegiado pois não "vê" a pessoa de uma perspectiva física e portanto não é induzido em erros!
Paixão platónica, confesso que nunca entendi o significado. Tenho que pesquisar melhor!
Continuo a achar que aprender a amar não é possível...Talvez porque não vejo o aprender como construir que para mim significa deixar nascer e crescer o amor.
É claro que a atracção e o aspecto físico são sempre o primeiro cartão de visita.
Não digo apenas pela beleza ou ausência dela na outra pessoa, mas a maneira como uma pessoa se cuida e apresenta diz muito também da sua personalidade. É o chamariz que nos desperta a atenção e nos leva a querer saber mais.
Depois, surge o interesse e as conversas para um mais profundo conhecimento.
Quando disseste "ir construindo" entendi como "ir conhecendo", vivenciando a pessoa. Nesse sentido, seria "aprendê-la". E aí sim, seria possível.
Então só acreditas em amor assim de rompante? E nada que advenha da convivência, depois do interesse?
Claro que sim!
ResponderEliminarMas nem sempre é fácil aprender a amar da forma mais correcta, aquela em que amamos sem sufocar, sem deixar de respeitar o espaço da outra pessoa.
Claro que sim!
ResponderEliminarBoa pergunta!!!
ResponderEliminarVou pensar nisso...e logo digo-te...;)
Bjinhos
Se calhar.
ResponderEliminarEu penso que, ou se ama, ou não se ama. O Amor nasce naturalmente.
ResponderEliminarTalvez possamos é aprender a desviarmo-nos daquilo que nos atrai mas, racionalmente, não nos interessa.
E, se entendermos que o verdadeiro amor não é bem tão literal como uma grande paixão... talvez acertemos.
Talvez isto ajude: http://gimbras.nofuturo.com/love-actually
Todavia... eu também só sei que nada sei... ninguém detém a verdade sobre este assunto tão delicado.
Não me parece.
ResponderEliminaré sim.nem sempre há educadores à altura
ResponderEliminarum beijo
Há uns tempos vi um filme... "ABC da sedução" (acho que não me engano no nome...) que abordava aquilo que pensamos ser o "amor".
ResponderEliminarTu questionas se é possivel "aprender a amar"... não sei se "aprender" é o termo correcto, mas tb é o q me surge :)
Sem contar mt do filme (pode haver quem queira ir ver :)) há uma parte em que o actor principal diz qq coisa do tipo: "achas que para conhecer uma mulher o homem quer saber da questão sentimental ou intelectual para alguma coisa!? Nós olhamos e vemos se tem boas mamas, bom rabo e depois vem o resto". Que dureza... mas foi no filme :)
O "amor", na minha opinião, é um sentimento demasiado forte para se dizer a alguém sem saber se é mesmo "poderoso" aquilo que se sente.
O tal "aprender" acontece quando a relação ultrapassa a fase do "carnal", qd as pessoas se "abrem" ao outro, ao desafio, se vão conhecendo, partilhando e, acima de tudo, criam uma empatia e amizade.
A Patricia disse: "não me parece". Eu acho q o q temos é de tentar "decobrir" qual a palavra que "explica" o processo que estamos a descrever como "aprendizagem"... e que difícil que isso é...
PS: Gimbras, um "amor" sem "paixão" deve ser uma valente seca :) bom texto no teu blog ;)
Bjs e abraços...
Agora, coisa pessoal, só prá Silvia Maria... Beijo grande :)
P
P, mas que ensinamento este! Concordo quando dizes que o amor acontece quando a relação passa a fase do carnal. É verdade!
ResponderEliminarQue veia sentimental!! Gostei!
Beijo grande
O amor nasce connosco, mas pode ser aperfeiçoado.
ResponderEliminar**
acho que sim...
ResponderEliminarBjs*
Concordo com o P. O amor acontece quando se passa a fase do carnal.
ResponderEliminarNo entanto, pergunto: e se essa ultrapassagem se suceder antes mesmo de chegar à fase carnal? Ou seja, se nos apaixonarmos pela pessoa e só depois pelo corpo? (Também não sou ingénuo em acreditar que só se alimenta a alma e não se olha para o corpo...)
Eu entendi o "aprender" como forçar-se a gostar de alguém. Jamais como "saber" que estamos a amar. Se fosse assim, daria outra explicação.
P.: Aquela minha ideia de amor sem paixão... parece-me que não entendeste bem. Apenas quis dizer que, para mim, amor é muito mais que paixão. Paixão é fugaz, Amor é duradoiro.
Tal e qual, eu explico por aqui: http://gimbras.nofuturo.com/paixao-vs-amor
Acreditas mesmo ser possível amar alguém antes de chegar à fase carnal? Não terias receio de amar apenas uma ideia que estivesses a fazer de alguém? Deixavas de amar se a ideia não correspondesse?
ResponderEliminarApender no sentido de ir construindo ao longo do tempo...
Que entendes por "fase carnal"? Eu entendo-a por "sexo". Se for "sexo", então, claro, pode-se amar antes de passar a isso.
ResponderEliminarSe "fase carnal" for "ver" a pessoa, podíamos analisar o caso da prespectiva de um cego. Ele também não vê, mas consegue amar.
Se for ver, estar, conviver com a pessoa, isso será diferente. Todos nos podemos apaixonar platonicamente, mas só com a convivência do dia-a-dia, a partilha, o apoio, o conhecer como a outra pessoa reage em diversas situações, como trata os próximos, como interpreta o mundo e lida com vida é que se poderá chegar a amar.
Se "aprender" é ir contruir ao longo do tempo... claro que é possível, pois só ao longo do tempo vamos percepcionando tudo o que referi no parágrafo anterior.
Fase carnal não tem necessáriamente de ser sexo, entendo-a sim como atracção física, ver, apreciar e gostar do que vê e só depois ir conhecendo a pessoa no seu íntimo, a sua personalidade. Não é necessário passar à prática!
ResponderEliminarClaro que um cego consegue amar, se calhar até é um previlegiado pois não "vê" a pessoa de uma perspectiva física e portanto não é induzido em erros!
Paixão platónica, confesso que nunca entendi o significado. Tenho que pesquisar melhor!
Continuo a achar que aprender a amar não é possível...Talvez porque não vejo o aprender como construir que para mim significa deixar nascer e crescer o amor.
Escrevi ali "contruir" e era "construir".
ResponderEliminarÉ claro que a atracção e o aspecto físico são sempre o primeiro cartão de visita.
Não digo apenas pela beleza ou ausência dela na outra pessoa, mas a maneira como uma pessoa se cuida e apresenta diz muito também da sua personalidade. É o chamariz que nos desperta a atenção e nos leva a querer saber mais.
Depois, surge o interesse e as conversas para um mais profundo conhecimento.
Quando disseste "ir construindo" entendi como "ir conhecendo", vivenciando a pessoa. Nesse sentido, seria "aprendê-la". E aí sim, seria possível.
Então só acreditas em amor assim de rompante? E nada que advenha da convivência, depois do interesse?
E compreendeste de forma correcta, ir construindo é mesmo ir conhecendo.
ResponderEliminarAprender, quando o escrevi foi no sentido de duas pessoas que se juntam sem amor e aprendem a amar-se com o tempo. Isso não acredito.
Amor de rompante? Nunca disse isso, disse sempre que acredito no tal "ir construindo".
Temos que ver o "aprender" a amar como se uma disciplina se tratasse, alguém nos ensinar a ama-lo, como se pudesse ser-nos incutido.
Então estamos a falar do mesmo.
ResponderEliminar