Cozinhar

Aos poucos, e porque as circunstâncias assim o ditaram, fui aprendendo a gostar de cozinhar.
Encontrei nesta actividade uma forma de meditação, de terapia. Não fosse o facto de ter sempre o gato a rondar-me as pernas e a miar de guloso e o momento estava perfeito.
Misturar sabores, seguir receitas à risca ou inventar outras a partir do que sobra ou do que há em casa, passou a ser uma experiência deveras engraçada. 
Tem dias em que dá a preguiça sim, mas na sua maioria tenho uma vontade que desconhecia quando morava com os meus pais. Raramente consigo chegar a casa e relaxar um pouco sem antes ir preparando algo e até já dei por mim deitada na praia a pensar o que iria fazer de jantar.
São prazeres que à primeira vista parecem nunca vir a se-lo mas acabam por conquistar quando começamos a ter, naquele momento, a sensação de que podemos ser pequenos artistas.

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