“A verdade é que nos ensinam tudo menos como gostar de nós mesmos. Eu diria, levando se calhar a um extremo, que só nos ensinam a afastar de nós mesmos.”
Acho que a auto-estima, é uma aprendizagem nossa. Ninguém tem que nos ensinar isso... É algo intrínseco em nós... É um esforço que só depende do próprio, e do tamanho da sua auto-estima.
Tomei, há dias, conhecimento de um caso de uma miúda de cerca de 8 anos cuja mãe constantemente lhe diz que ela não pode comer senão fica gorda, não só diz como a proíbe. A miúda é normal mas a mãe insiste que ela será gorda. Nem uma bolacha lhe é permitida comer e se alguém lha oferecer ela aceita por educação mas esconde no bolso e na primeira oportunidade que tenha deita-a fora sem ninguém ver (pensa ela). Aquela auto-estima está, desde início, a ser moldada por uma das pessoas mais importantes na vida daquela criança, um modelo a ser seguido. O que provavelmente resultará dali é uma adolescente com distúrbios alimentares e psicológicos. Poderá ser que em adulta ela tenha o discernimento que tens e achar que ninguém dita a auto-estima, mas também poderá ser alguém que nunca ultrapasse e seja sempre distante dela mesma, atenta às opiniões dos outros sobre o seu corpo e menos à dela. Este é apenas um pequeno exemplo de como nem tudo é tão simples.
Eu acho até o contrário. Acho que cada vez mais os Pais enchem a bolha da auto-estima dos seus filhotes, que para eles são quase pequenos deuses. E essa gente fica intratável. E o pior é quando essa bolha rebenta.
A questão não é essa, aquilo foi apenas um exemplo, infelizmente grave, para demonstrar que a nossa auto-estima não é unicamente formada por nós mesmo, também sofre influências externas. Nesse sentido, no teu exemplo também se aplica essa influência.
Gostei do pensamento. A responsabilidade de ensinar seria dos nossos pais, mas como eles vão ensinar que por sua vez nao aprenderam também... É complicado, como diria Gilbert.
Acho que a auto-estima, é uma aprendizagem nossa.
ResponderEliminarNinguém tem que nos ensinar isso... É algo intrínseco em nós...
É um esforço que só depende do próprio, e do tamanho da sua auto-estima.
xoxo
Lux
Tomei, há dias, conhecimento de um caso de uma miúda de cerca de 8 anos cuja mãe constantemente lhe diz que ela não pode comer senão fica gorda, não só diz como a proíbe. A miúda é normal mas a mãe insiste que ela será gorda. Nem uma bolacha lhe é permitida comer e se alguém lha oferecer ela aceita por educação mas esconde no bolso e na primeira oportunidade que tenha deita-a fora sem ninguém ver (pensa ela). Aquela auto-estima está, desde início, a ser moldada por uma das pessoas mais importantes na vida daquela criança, um modelo a ser seguido. O que provavelmente resultará dali é uma adolescente com distúrbios alimentares e psicológicos. Poderá ser que em adulta ela tenha o discernimento que tens e achar que ninguém dita a auto-estima, mas também poderá ser alguém que nunca ultrapasse e seja sempre distante dela mesma, atenta às opiniões dos outros sobre o seu corpo e menos à dela. Este é apenas um pequeno exemplo de como nem tudo é tão simples.
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ResponderEliminarIsso confunde os miúdos. E grande parte das pessoas não tem consciência de como os miúdos assimilam tudo o que dizem e fazem à sua frente.
ResponderEliminarÉ um caminho que nós próprios temos de fazer :)
ResponderEliminarisso anda a acontecer-me demasiadas vezes... há dias em que não me reconheço!
ResponderEliminarEu acho até o contrário. Acho que cada vez mais os Pais enchem a bolha da auto-estima dos seus filhotes, que para eles são quase pequenos deuses. E essa gente fica intratável. E o pior é quando essa bolha rebenta.
ResponderEliminarA questão não é essa, aquilo foi apenas um exemplo, infelizmente grave, para demonstrar que a nossa auto-estima não é unicamente formada por nós mesmo, também sofre influências externas. Nesse sentido, no teu exemplo também se aplica essa influência.
ResponderEliminarNokas: deveria ser mas só o conseguimos com algum amadurecimento.
ResponderEliminarJu: talvez precises de olhar um bocadinho mais por ti...
Gostei do pensamento. A responsabilidade de ensinar seria dos nossos pais, mas como eles vão ensinar que por sua vez nao aprenderam também... É complicado, como diria Gilbert.
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