Manifesto de descontentamento pelo patronato

Há coisas que simplesmente ultrapassam o meu entendimento.
As constantes reclamações vindas de quem aufere mensalmente quase mais o quadruplo do que eu e vive na agonia constante de não conseguir cumprir com os seus compromissos. Andam sempre nervosos, enervam os outros, chateiam os outros e até ofendem os outros porque não conseguem aguentar a pressão da frustração que constroem na sua realidade, uma realidade completamente paralela, a meu ver.
São os primeiros a não fazer nada, trabalham menos, e na mesma assim, conseguem ser os primeiros a apontar defeitos ao trabalho dos outros, ao esforço que os outros colocam no que fazem falando do alto da burra como se tudo fosse fácil para eles e o resto não passa de uma cambada de incompetentes. Claro está que, quando vão eles fazer o trabalho, deparam-se com dificuldades, acrescidas com a sua própria ignorância, mas também não conseguem ceder e admitir que estavam errados.
São pessoínhas que não sabem estar, que cresceram num ambiente que mostrou-lhes que calcar os outros fazia parte e não sabem como é viver sem o fazer. Alimentam o seu ego com comentários, se calhar a seu ver e na sua mentalidade mesquinha, motivadores porque poderão impulsionar quem os ouve, mas que, na verdade, deixam o outro agoniado, desmotivado, ferido pela falta de reconhecimento e constante 'pancada' que leva no quotidiano.
O patronato está sem dúvida em crise. 

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