Pensamento
Olho para trás e não me reconheço. Sei pouco o que sou agora e o que pretendo ser amanhã.
Apenas sei que está na altura. O recomeço já aconteceu lá atrás com promessas de algo melhor mas foi-se adiando o viver, o aproveitar. Apenas sei que continuar a sofrer não faz parte dos meus ideais, continuar a pensar no que já foi, no que não será mais apenas corrompe minha alma, meus sonhos, meus desejos.
Não choro pelo que entristeceu, não sofro pelo que já lá vai e me largou a mão.
Hoje decidi que está na altura de fazer algo, de mudar algo, de ser algo que até agora não quis ser: eu mesma!
Mas...quem sou eu?
Agora até senti que podia ser eu a escrever este texto...Foi quase como ler um pensamento!
ResponderEliminarMelhores dias virão e ambas teremos a viragem que precisamos, que passa muito por nos encontrarmos a nós próprias!
Beijinhos
Gostei do teu post mostra que és uma mulher forte, com vontade de dar um rumo diferente às coisas, devagar devagarinho vais descobrir que é a nova Sílvia ;)
ResponderEliminarBeijinhos*
És a Sílvia.
ResponderEliminarElisabete: infelizmente não li pensamento, é o meu mesmo!
ResponderEliminarAguardo...
Anjo de Cor: forte...já estive mais convencida disso. As obrigada pela força!
Rodovalho: quem?!?! :p
És alguem com a sensibilidade de te conseguires descentrar e perder-te um pouco e isso não faz mal a ninguem, quando te redescobrires novamente vais encontrar mais um pouco de ti e vais certamente conhecer-te melhor do que o conhecias no passado. O auto-conhecimento é muito dificil e tem momentos de perda momentanea.
ResponderEliminarSó mais uma coisa, perde-te por ti não te percas pelos outros...
Beijinhos
A Sílvia, pá! Tu sabes, aquela que tem um blogue que diz que não há cinzento (mas há :)
ResponderEliminarComo eu compreendo todas essas dúvidas. Quantas vezes já adiei resoluções que eu sabia serem mesmo o melhor a fazer para terminar com a dor e continuei sofrendo por, mesmo sabendo o que quero duvidar já de quem eu sou e ser mais cómodo seguir amordaçado numa esperança improvável de uma volta no tempo como se fosse o melhor.
ResponderEliminarJoão: meu problema é centrar-me! :)
ResponderEliminarÉ um caminho complicado, demasiado solitário e talvez por isso assustador. Espero que, quando me encontrar, não me assuste com uma pessoa velha :)
Em relação a perder-me pelos outros...devia te-lo pensado mais cedo!
Rodovalho: esse cromo?!? Xiii...não tens leituras mais interessantes?!? :p
Então achas que há cinzento? E não me digas que é na tua camisola que isso não vale!!
Miguel: escolhemos sempre o caminho que conhecemos mesmo que seja mais doloroso por ser mais "confortável". Escolher o desconhecido é assustador! Mas dá uma vontade de partir à descoberta...
Pode parecer que não há quando se vê a cor à distância, mas assim que te aproximas, verificas que o que parecia branquinho, afinal ao perto já é mais para o branco-sujo, talvez creme, e o que parecia preto não é afinal tão escuro e, se deixares a cor envolver-te, verificas que há uma enorme paleta de tons de cinzento onde antes pareciam haver apenas duas cores.
ResponderEliminarEu acredito no cinzento.
Rodovalho: achas, então, que vejo tudo preto ou branco pela distância que mantenho? Pela falta de envolvência?
ResponderEliminarAfinal, o que é o cinzento que acreditas? O meio termo?
Bom... Metáforas à parte, o que eu queria dizer é que, ao julgarmos uma situação na qual não estamos envolvidos, é muito fácil dizer "É preto" ou "É branco", mas quando nos colocamos no centro da situação, as coisas normalmente já não são assim tão bem definidas.
ResponderEliminarAchas, por exemplo que, quando uma relação afectiva não resulta, que a culpa é sempre apenas de uma das partes? Tem que ser ou preto ou branco? Ou haverá responsabilidades de parte a parte e afinal a cor resultante será algo acinzentada?
O cinzento em que acredito resulta de uma tentativa de manter uma mente aberta, sem ter que achar que algo, só porque não é branco, tem que ser preto. Resulta de um bocadinho de experiência de vida que me ensinou que ninguém é 100% bom, nem 100% mau, que me ensinou a não fazer julgamentos "à distância" e que me ensinou, talvez, que o que se calhar não existe é o preto e o branco, que se nos aproximarmos o suficiente, nenhum deles passa que um tom de cinzento.
Claro que há a possibilidade de tudo isto que estou a debitar não passar de divagações Schrödingerianas baratas :)
Falas no cinzento como ponto de equilíbrio! Assim estou de acordo.
ResponderEliminarNão esqueçamos é que o blog é "Preto no Branco" e não "Preto ou Branco". Quero dizer com isto que, para mim as coisas têm que ser claras, ditas sem rodeios. Deixemo-nos de cinzentismos de modo a chegar a um entendimento rápido. Eu também acredito no cinzento e sou apologista do mesmo em situações em que não há necessidade de sermos extremistas.
Afinal, parece que não temos visões assim tão diferentes :)
ResponderEliminarQuando nos resolvemos a nós próprios, quando matamos todos os fantasmas, aí, só aí é que podemos avançar.
ResponderEliminarAvançar sem sair do lodo, só resulta em maior afundanço.
Temos que tentar de alguma forma né?
ResponderEliminarSó depois do lodo secar. Senão, funciona como as areias movediças.
ResponderEliminarGimbras: pode ser que entretanto alguém estenda um pau e ajude...
ResponderEliminarPara alguém nos estender um pau, temos de estar de mão aberta e braço levantado.
ResponderEliminarNão vale a pena sorrir tentando que a vida mude em direcção à alegria, se não acabamos em primeiro lugar com aquilo que nos põe tristes.
Gimbras: questão complicada demais!
ResponderEliminarquanto mais te interrogares, sobre quem és ou quem vais ser....menos respostas obterás....!!!
ResponderEliminarLeva a vida, com a certeza que qualquer indicação por muito pequena que o seja...é sempre uma forma de te conheceres e conheceres os outros.
Não compliques...simplifica!!
Força
TouroCeptico: eu esforço-me, talvez não o suficiente, mas esforço-me!
ResponderEliminarSe calhar, não é uma questão de quantidade mas de qualidade do esforço...
ResponderEliminarÉ como o jogador que de tanto correr até come a relva. Estará a fazer o correcto? Não necessariamente. Se corresse só quando devia, para as suas funções, é que seria mais eficaz.
Gimbras: é provável que seja a qualidade do esforço.
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