Fé e Intuição
O ego faz-te acreditar em coisas. E tu pensas que acreditas. E sempre que se fala em fé, em caminho espiritual, em elevação, tu reportas-te imediatamente a essas coisas nas quais tu acreditas. E na tua cabeça surge a seguinte mensagem: "Tudo está no seu lugar. Eu acredito numas coisas, por isso tenho fé e, consequentemente, estou a evoluir."
Nada mais falso. Depende no que é que tu acreditas. Depende de quem é que te fez acreditar, porquê e para quê tu acreditas.
Se acreditas em algo como definitivo, não o pões nunca em causa, nunca duvidas; então essa crença é manifestamente uma crença colocada na tua mente pelo teu ego. Ele é que não quer que nada mude. Ele é que não gosta absolutamente nada do desconhecido. Se pusesses essa tua crença em dúvida, terias de repensá-la, e o ego tem muito medo de te deixar pensar, porque pode perder o controlo da tua cabeça.
Perceberás que só podes manter aquilo em que a tua mente acredita se verificares a autenticidade dessa crença. Como? Intuindo. Verificando se a mais profunda sensação intuitiva da tua essência, aquela que não se diz a ninguém e que só a nós pertence, aceita e assume essa ideia em que dizes acreditar
Sinceramente, a tua intuição aceita? Se sim, é realmente uma fé, uma crença verdadeira. Se a tua intuição mais profunda puder conferir e aceitar uma ideia, então estamos a falar de Fé. Mas se, no fundo do teu peito, houver uma dúvida, um peso, um temor, apenas algo que não seja leve e livre, então cuidado, porque é uma crença falsa, alimentada pelo ego, através da educação e da sociedade.
Nada mais falso. Depende no que é que tu acreditas. Depende de quem é que te fez acreditar, porquê e para quê tu acreditas.
Se acreditas em algo como definitivo, não o pões nunca em causa, nunca duvidas; então essa crença é manifestamente uma crença colocada na tua mente pelo teu ego. Ele é que não quer que nada mude. Ele é que não gosta absolutamente nada do desconhecido. Se pusesses essa tua crença em dúvida, terias de repensá-la, e o ego tem muito medo de te deixar pensar, porque pode perder o controlo da tua cabeça.
Perceberás que só podes manter aquilo em que a tua mente acredita se verificares a autenticidade dessa crença. Como? Intuindo. Verificando se a mais profunda sensação intuitiva da tua essência, aquela que não se diz a ninguém e que só a nós pertence, aceita e assume essa ideia em que dizes acreditar
Sinceramente, a tua intuição aceita? Se sim, é realmente uma fé, uma crença verdadeira. Se a tua intuição mais profunda puder conferir e aceitar uma ideia, então estamos a falar de Fé. Mas se, no fundo do teu peito, houver uma dúvida, um peso, um temor, apenas algo que não seja leve e livre, então cuidado, porque é uma crença falsa, alimentada pelo ego, através da educação e da sociedade.
Alexandra Solnado
Ensinamento da semana 46
..."Sei que o modo com que Jesus é visto pelas pessoas não são iguais. Simples, porque nós somos apenas semelhanças físicas, e vivemos situações diversas todos os dias. São dessas situações que construímos o que somos, acreditamos e fazemos." ( http://rafaelaestival.blogspot.com/2010/01/graos-de-areia.html )
ResponderEliminarÉ difícil falar de fé, quando vivemos em um mundo onde a criticidade diante dos fatos ou verdades impostas está cada vez mais fraca. Nós, seres humanos, possuímos instintos que nos levam até a criaçao de nossa intuição. Mas será mesmo que o nosso pensar está correto? Por isso a importancia de observarmos a vida, e o que podemos concluir de cada momento visto ou até mesmo vivido por nós. 'Apenas' assim estaremos exercendo a 'justiça' que até mesmo as religioes nos roubam, e acrescendo-nos não só espiritualmente, mas aprendendo a viver em sociedade.
Entendo o que escreves mas acredito que somos mais do que semelhanças físicas, somos todos energia, todos feitos da mesma matéria e rimos, choramos e vivemos quase todos do mesmo modo. O que a sociedade nos ensina, nos impoe, isso sim nos diferencia, mas apenas na superfície.
ResponderEliminarTalvez até seja bom que algumas verdades impostas sejam colocadas em causa, verdades que possam ter nascido de deturpações da própria fé, de alguns pobres de espírito.
No fundo não precisamos de ideais alguns, só mesmo do que dizes, observar a vida e, a partir daí, construir quem somos.